Um trecho da letra diz "Louvando o que bem merece / Deixo o que é ruim de lado..." E esse parece ser um dos nossos constantes problemas, um dos problemas nacionais. Aqui tudo vira ídolo com muita facilidade. Louva-se em demasia tudo e todos, louva-se com facilidade, louva-se irresponsavelmente; criamos uma verdadeira fábrica de ídolos, fruto de uma idolatria fácil e gratuita.
Nossa memória curta perde parâmetros e, na maioria dos casos, nem os tem! Há pouco vi um resultado de uma pesquisa que apontava o senhor Luiz Inácio como o "maior presidente que esse país já teve" (sic - sic). É preciso ser duplamente supérfluo para emitir uma opinião como essa, i.e., não conhecer nem um, e muito menos os outros que o antecederam.
Agora há pouco cruza o mundo o caso (ou escândalo?) de uma modelo e apresentadora cujo maior mérito foi ter se relacionado com a pessoa certa, com a fama na medida certa - truque já usado por uma apresentadora de programas infantis, e por outra de um canal menor. Até pela repetência pode se constatar que aqui "cola fácil" esse truque.
Sigamos o conselho sábio da letra da bela música: "Louvemos quem bem merece!"
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